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Para quem você pode se tornar um pai na fé?

 

5,5 milhões. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, este foi o número de crianças que em 2013 não possuía o nome do pai registrado em suas certidões de nascimento. Naquele mesmo ano, estimava-se que a população de crianças no Brasil era de 66,3 milhões.  Ou seja, 8,3% das nossas crianças sequer sabiam quem são seus pais. Neste número não se incluem as crianças que foram registradas por seus pais, mas que foram abandonadas, ou as que mantém pouco contato com eles ou cujos pais já morreram.

A verdade é que os números brasileiros são assustadores, e as consequências que eles nos trazem são muito evidentes. Apesar dos esforços de muitas mães, avós, tias e outros familiares que chamam para si a responsabilidade de educar essas crianças, a ausência paterna desestrutura a família e deturpa a percepção das futuras gerações não apenas sobre os seus próprios pais, mas também sobre Deus, que na Bíblia é repetidamente retratado como um Pai amoroso e presente. Como consequência, estamos diante de um número crescente de pessoas que tem dificuldades para compreender a paternidade de Deus e o amor do Criador pela humanidade.

Por isso, queremos aproveitar este Dia dos Pais para encorajar você, líder ou pastor, a assumir um papel diferenciado na vida dessas pessoas, sendo um pai na fé para aqueles não tiveram o privilégio de conhecer o amor de Deus refletido também através de um relacionamento entre pai e filho.

Na Bíblia, vemos que José assume a paternidade de Jesus, assume o papel de criá-lo, de ensiná-lo sobre os costumes do povo e a cultura judaica. José também foi responsável por ensinar-lhe o ofício de carpinteiro e a executar as atividades que eram esperadas de um homem daquela época. Paulo se tornou um verdadeiro mentor de Timóteo, tendo uma preocupação até com a saúde e o bem-estar de seu pupilo, sendo um exemplo para Timóteo e para o ministério que o Senhor tinha reservado para a vida daquele jovem.

Esses “pais” foram usados por Deus para impactarem a vida de grandes homens, inclusive do nosso Salvador! Por isso, te perguntamos: hoje, para quem você pode se tornar um pai na fé?

Texto escrito por Victor Almeida.

 


 

 

Como aconselhar pessoas vivendo o luto?

Luto… Uma palavra que no último ano se tornou ainda mais comum em nosso vocabulário. 

Frequentemente associada à morte de alguém, a palavra luto tem um significado muito mais profundo, sendo, na verdade, de acordo com especialistas em saúde mental, um conjunto de reações geradas a partir de uma perda significativa, como, por exemplo, a morte de um ente querido, a perda do emprego ou da condição financeira, ou a não realização de um sonho bastante aguardado.

É inevitável. Neste último ano, todas as pessoas estão passando por um período de luto. Por isso, é importante que líderes cristãos e pastores estejam preparados para acolher as pessoas que estão procurando aconselhamento para lidar com essas dificuldades.

Para isso, aqui vão algumas dicas práticas de como ajudar pessoas que estão atravessando um período de luto:

1- Seria imprudente tratar uma pessoa doente sem antes fazer um diagnóstico do que está causando aqueles sintomas. Da mesma forma, o aconselhamento deve ser específico para as necessidades daquela pessoa. Ajude a pessoa a reconhecer os seus sentimentos para que ela saiba como lidar com eles e como elaborá-los.  

2- Após identificar a causa, ajude a pessoa a criar mecanismos para conviver com o luto de uma maneira saudável. Isso não significa esquecer o problema, pelo contrário! Significa que a pessoa que está passando pelo processo consegue identificar, dentre outras coisas, sinais de esperança no meio da dor. O papel do conselheiro é guiá-la nesse processo, ajudando-a a refletir sobre o que está acontecendo. O processo é diferente para cada um, por isso é importante dar tempo ao tempo. 

3- Incentive a pessoa a falar com Deus, mas não pressione-a a fazer isso. Aconselhe-a a abrir o seu coração da maneira mais sincera possível e a compartilhar com Deus o que ela está sentindo.

4- Caso você não seja especialista no tema, recomende que a pessoa busque ajuda especializada. Existem outros pastores, profissionais, grupos e organizações que trabalham com pessoas que estão vivendo o luto. Recomende que ela busque um apoio mais especializado para esse momento difícil. Incentive-a a não se calar e nem se tornar refém do silêncio ou da vergonha.

5- Incentive a pessoa a preencher o seu coração com algumas verdades que Deus nos deixou na Bíblia:

“Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” – João 16.33

“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.” – Jeremias 29.11

“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” – 2 Coríntios 4.16-18

“Mas ele me disse: “Minha graça é suficiente a você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim.” – 2 Coríntios 12.9-10

“Mesmo não florescendo a figueira e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas e não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.” Habacuque 3.17-18

“Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou”. – Apocalipse 21.4

Texto escrito por Victor Almeida.


As Pessoas são Felizes nas Redes Sociais?

Já falamos algumas vezes sobre como a ansiedade afeta a população mundial, mas especialmente a população brasileira. No entanto, constantes pesquisas têm batido na mesma tecla: nossa população continua sofrendo de diversos transtornos e condutas prejudiciais à saúde mental, atingindo padrões preocupantes de infelicidade. 

Se de acordo com o IBGE 86,8% da população brasileira é cristã, por que sofremos tanto com essas coisas? O primeiro ponto, e o mais óbvio, é que temos uma população que vive de aparências. Se diz cristã, mas não vive o Cristianismo puro e simples. 

Porém, ainda existem outras variáveis: de acordo com o Relatório da Felicidade pelo Mundo1, o conceito de bem-estar mental e de felicidade estão ligados, também, aos níveis de corrupção, à situação financeira familiar, etc. Esse mesmo relatório aponta que existe um movimento mundial de infelicidade, em virtude do avanço das redes sociais. 

Muitos estudos e até o documentário O Dilema das Redes, da Netflix, corroboram essa mesma tendência de infelicidade nas redes sociais e sugerem que elas refletem, em grande parte, a avassaladora quantidade de conteúdos com expectativas irreais de padrões estéticos, de riqueza e até de felicidade. As redes sociais também são responsáveis pela viralização de conteúdos enganosos e sensacionalistas que causam desesperança, medo, ansiedade, indignação, raiva e solidão, resultando até na doutrinação de pessoas de acordo com os interesses de determinados grupos. 

É nesse mundo digital de trevas que precisamos levar a luz, trazendo conteúdos que reflitam o Antagonista de todas as coisas negativas, Aquele que pode trazer a verdadeira felicidade: Jesus! 

Querendo ou não, as redes sociais são uma realidade. Ao não ocuparmos esses locais, deixamos um espaço propício para a proliferação da maldade. Isso me faz lembrar das palavras de Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons.” 

De que forma a sua igreja tem colaborado para levar Jesus e a mensagem de esperança e felicidade verdadeira para o ambiente digital?


O divórcio está entre as tendências digitais

Uma recente matéria reproduzida em um programa de televisão apresentado aos domingos por uma grande emissora brasileira acendeu a luz vermelha para um fato: pesquisas por divórcio no Brasil explodiram durante a quarentena.

Conforme dados reproduzidos pela reportagem, nos últimos 6 meses, a pesquisa por termos relacionados à divórcio aumentou mais de 5.000%, enquanto a busca pela frase “como entrar com um pedido de divórcio” cresceu 3.650%. A matéria também apontou que houve um aumento substancial de relatos de brigas domésticas, além de um crescimento de 16% no número de divórcios efetivados, se comparado o mês de julho/2019 e o mês de julho/2020.

Para uma emissora sem uma base cristã, a importância dada para este tema foi bastante relevante, e muito foi falado sobre como restaurar ou manter a saúde dos casamentos, demonstrando que mesmo no meio secular este tema está gerando preocupação.

Embora o casamento tenha se tornado para muitas pessoas um simples contrato, sabemos que o casamento faz parte do plano de Deus e que ele é extremamente importante para o desenvolvimento de uma sociedade saudável. Mesmo assim, temos visto que muitas pessoas não estão sabendo lidar com os desafios naturais de uma união matrimonial.

A falta de conselheiros experientes está fazendo com que essas pessoas tentem solucionar seus problemas conjugais adotando a solução aparentemente mais simples: descartar o que não está dando certo. O problema é que muitas vezes, esta solução tem consequências terríveis, que podem envolver filhos, finanças, outros familiares, bem-estar emocional, dentre outros.

Acreditamos que o nosso programa CV Outreach, em conjunto com muitas igrejas parceiras, está se colocando como um farol no meio de toda essa escuridão, e cremos que o impacto pode ser ainda maior.

Por isso, queremos aproveitar esta grande necessidade espirtual que está sendo evidenciada pelos desafios da quarentena para, em conjunto com ministérios e organizações parceiras, trabalharmos em prol da restauração de casamentos, mas principalmente da restauração de vidas.

O divórcio pode estar sendo uma tendência digital, mas temos a oportunidade de usar esta realidade preocupante para alcançarmos este mesmo público com o Evangelho transformador de Jesus Cristo.

Quer conhecer o CV Outreach e se tornar um parceiro?