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Jesus: a chegada e o fim

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A celebração do Natal passa, do início ao fim, uma descarga de sentimentos e emoções no coração das pessoas. Alegrias, tristezas, esperanças, frustrações… é difícil passar pelo Natal sem alguma destas sensações.

O nascimento de Jesus é o principal motivo do Natal. A palavra “natal”, que é um substantivo de significado semelhante ao termo “nascimento”, faz referência direta ao nascimento de Jesus. Todo mundo que celebra o Natal, sabendo disso ou não, de alguma forma está rememorando, em especial, este acontecimento.


Vejam que o Natal, por sua própria essência, nunca foi uma proposta de indiferença ou de neutralidade. Ele certamente deixaria uma marca naqueles que viriam a passar por ele.

O fato do Emanuel, o Deus conosco, ter nascido, traz para toda a humanidade consequências irreversíveis. Afinal, Deus, agora, está entre nós… É um de nós.
No evangelho de Lucas, no capítulo 2, verso 10, quando o Anjo do Senhor aparece aos pastores, ele já indica a abrangência da sua mensagem: “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo:

Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor.” Ou seja, o anúncio do nascimento de Jesus é uma boa nova de grande alegria para todo o povo. 

Deus, em sua grandiosidade, definiu que as Boas Novas seriam de grande alegria para todos.

É claro que isso não impede outros sentimentos de acontecerem, como a tristeza por exemplo. Mas essa grande alegria pode ser remetida à Esperança do tipo que transcende a explicação humana e o ordinário: a grande alegria de saber que em Jesus o nosso fim é de esperança, de regozijo e de Paz.

Aliás, o exército celestial declara, segundo o evangelista, “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor”. É esse o tipo de esperança de que estamos falando.

A reflexão para nós hoje é: independente das circunstâncias pelas quais você esteja passando, sejam elas de alegria ou de tristeza, a Esperança te é anunciada para a Vida! E isso tem ligação direta com a chegada de Cristo: Ele é a Esperança em pessoa. Aquele que provou ser a Esperança com sua obra.

Talvez dentro de alguns dias você celebre o Natal com muitos sorrisos. Mas existe também a possibilidade de você passar o Natal com lágrimas.


De qualquer forma, o nosso convite é para que você olhe para o Natal e saiba que há Esperança. Se isso será combustível para a celebração ou fôlego no sofrimento, só você poderá saber. Mas, neste ano que se encerra, não deixe de compreender que o Natal é sobre a Esperança em Jesus.

 

Texto escrito por Lucas Murback – equipe CV Outreach.

 

 

Jesus, a alegria dos homens

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estamos bem perto do Advento e do Natal. Aqueles períodos em que trazemos à memória acontecimentos que mudaram completamente o rumo de nossas vidas e histórias. Queremos te convidar a, junto com a gente, preparar o seu coração e o de sua congregação para esse momento. Nossa reflexão hoje é em Lucas 1:26-38, onde vamos relembrar um dos acontecimentos que antecedeu o nascimento mais especial de todos os tempos! 

Enquanto as pessoas viviam normalmente as suas vidas em Nazaré, na Galileia, uma mulher se encontrava confusa e assustada em sua casa. O motivo do seu espanto era um visitante bastante peculiar que, sem bater na porta, ou tocar a campainha, adentrou a sua casa. Era um anjo, da parte de Deus, chamado Gabriel, que trouxe com ele uma notícia ainda mais chocante que a sua presença. 

Maria, a jovem e virgem mulher, prometida em casamento a um homem chamado José, receberia uma bênção maravilhosa. Seu ventre abrigaria o filho do Altíssimo, aquele que governaria todas as nações. Ele seria gerado pelo próprio Espírito Santo. 

Essa notícia alegrou demasiadamente Maria. Diante dos seus olhos estava mais do que a honra de receber o Filho de Deus em seu ventre, estava a chegada da sua reconciliação com Deus. Da luz que iluminaria o mundo. Da paz que governaria eternamente. Da esperança que não seria frustrada. Da certeza de um futuro… Da salvação!

Nós sabemos o que vem a seguir, a promessa do nascimento esperado se realiza, e o mundo recebe uma poderosa salvação.

Mas fica a nós a pergunta: Será que, como a Maria, este período de preparação para o natal traz a nós alegria? Se sim, nossa felicidade provém de um tempo de festas, confraternizações, presentes, apresentações, férias, banquetes? Ou ela provém, principalmente, da lembrança do nosso resgate e salvação? 

Que nós, juntamente com nossas igrejas, aproveitemos, sim, todas as alegrias que o fim de ano nos proporciona. Mas que a maior de todas elas seja, neste e em todos os próximos anos, a lembrança da boa nova que nos resgatou da morte eterna, e nos trouxe para a vida!  

Como bem citou J.S. Bach, no nome de uma de suas canções: Jesus, (Ele sim é) a alegria dos homens.

Texto escrito por Beatriz Fonseca

 

 

E de repente, Natal…

No senso comum, este foi um ano marcado por doenças, notícias ruins, insegurança, solidão e MORTE. Ainda assim, entendemos que este foi um ano abençoado, pois se o diabo acreditava que fechar as portas dos templos seria o suficiente para impedir que o Evangelho continuasse sendo compartilhado por toda a terra, o Corpo de Cristo e as lideranças das igrejas, impelidos pelo Espírito Santo, se adaptaram de maneira súbita, como há muito tempo não se via, para continuarem a cumprir o Ide que Jesus nos deixou.

Foi lindo ver o quanto Deus operou nos últimos meses. Pastores das mais diversas idades e localidades do Brasil começaram a fazer lives para interagir com as suas igrejas. Grupos de WhatsApp ficaram muito mais movimentados. Reuniões no Zoom se tornaram frequentes. O amor de Cristo transbordou em ações com irmãos doando bens aos necessitados, cuidando dos doentes e amparando os que estavam sofrendo.

Depois de meses fechadas, muitas igrejas começaram a reabrir, conforme havia a flexibilização do isolamento social em cada cidade. Usando máscaras, mantendo distanciamento e desejando a paz e a graça de Cristo sobre a vida dos irmãos sem os tradicionais apertos de mãos ou abraços, as lideranças das igrejas (igualmente afetadas pela pandemia) começaram a rever seus rebanhos, que em muitos casos estavam diferentes pela perda de irmãos ou porque muitas pessoas desanimaram durante este ano.

Para os pastores, este foi um ano especialmente desafiador, onde muitos conduziram o seu primeiro culto de velório ou tiveram de conduzir muito mais cultos e encontros desse tipo, ou mais do que estavam acostumados.  

E aí, quando tudo parece que está aos poucos voltando ao normal, somos surpreendidos por notícias de aumento de casos de infecção da COVID-19 e até de reinfecção. Por conta disso, especialistas em questões sanitárias estão recomendando um Natal com distanciamento social, sem a presença de muitos familiares e/ou de amigos. Além disso, muitos governantes voltam a restringir a circulação de pessoas e a reduzir o horário de funcionamento de muitos estabelecimentos.

De repente, o ano já está chegando ao fim. De repente, estamos em dezembro. De repente, já estamos nos preparando para o Natal. De repente, as medidas de isolamento assombram novamente a sociedade em um período onde as pessoas, mais do que nunca, precisam renovar as forças e buscar conforto nos laços familiares e de amizade. 

Em um período com tantas incertezas, muitas igrejas deixarão de apresentar suas peças, cantatas e mensagens natalinas. O que certamente é um dos períodos de maior sensibilização das pessoas ao Evangelho, não será como nos anos anteriores.

Independente dos obstáculos que esta pandemia está trazendo para a sua igreja, queremos te lembrar que Deus continuará agindo, mesmo sem as peças, cantatas e mensagens natalinas realizadas presencialmente. Por isso, queremos te incentivar a continuar investindo nas pessoas, seja digitalmente ou presencialmente (quando possível e respeitando as medidas de segurança). Este é um período em que a sociedade está especialmente sensibilizada, e não podemos perder esta oportunidade.

Apresente diante do Senhor este período natalino e peça que Ele te direcione e te dê criatividade para alcançar pessoas de uma maneira diferente neste mês de dezembro, assim como Ele te mostrou como continuar a conduzir a igreja quando as suas portas precisaram ficar fechadas.

“Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar”. – Josué 1.9