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Compartilhando a Sua Fé Online: Seja Mais Intencional e Efetivo nas Mídias Sociais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Muitos cristãos ficam nervosos e com medo, quando se trata de compartilhar sua fé com amigos, colegas de trabalho, ou com a família. Na verdade, as estatísticas têm sido bastante desoladoras. Em 2012, a LifeWay Research relatou o que foi descrito como “resultados angustiantes” que indicaram que 61 por cento dos cristãos evangélicos falhavam em compartilhar sua fé regularmente, apesar deles acreditarem que era sua responsabilidade fazer isso. Além disso, quase metade das pessoas que responderam a pesquisa disseram que não tinham convidado um amigo não-cristão para a igreja nos últimos seis meses.

Mas se você se sente estranho ou nervoso ao compartilhar a sua fé pessoalmente, as mídias sociais abriram uma porta muito boa para fazer isso com muito mais pessoas online. Sabemos que testemunhar sobre Jesus para alguém no ambiente virtual pode não ser a mesma experiência que estar lá fisicamente, mas ainda há uma grande necessidade de cumprir a Grande Comissão da forma que conseguirmos fazê-lo.

Eu sempre digo que por população, o Facebook é o maior país do planeta. Porém, onde estão missionários alcançando pessoas e plantando igrejas neste país? É hora de pararmos de pensar em “missões” apenas em termos geográficos e pensarmos também em termos digitais.

Texto escrito por Phil Cooke e publicado originalmente em PhilCooke.com

Traduzido por Victor Almeida

 


Fundador e CEO do Cooke Media Group, Phil Cooke produziu conteúdos de mídia em mais de 60 países e muitos dos programas de TV cristãos mais influentes da história. Seu novo livro “Maximize sua influência: Como fazer a mídia digital funcionar para sua igreja, seu ministério e você” é referência para pastores e líderes cristãos na era digital de hoje. Ele foi chamado de “um dos comunicadores mais inovadores de nossa geração”.


 

 

Sua igreja na bolha

Sua igreja entrou na bolha?

Não sei se de onde você está lendo esse texto, bolha, também é uma gíria que corresponde a ficar enclausurado, dentro de algum ambiente fechado, em casa: “na bolha”.

Estamos vivendo dias em que as igrejas “estão na bolha”, engessadas e com pouca alternativa de ação, a não ser pela apropriação massiva dos canais digitais e das redes sociais.

Estamos todos quebrando a cabeça para entendermos como nos conectar as nossas audiências, como manter as pessoas abastecidas da Palavra, como seguir processos de pastoreio e, até, há quem esteja preocupado com as doações e a saúde financeira das comunidades.

Preocupações legítimas.

Ficamos anos falando que as igrejas estão conversando para dentro dos muros, para suas “auto-bolhas” e agora, tempo em que estamos presos as nossas bolhas, estamos em nova crise, pois não estávamos preparados para lidar com isso. Não estávamos prontos para continuar conversas, render conteúdos, estimular jornadas de estudo sem que houvesse proximidade, não tínhamos preparado as pessoas para a consciência de que o dízimo é um ato de adoração e um investimento na missão de Jesus (e não em prédios); não havíamos notado que o digital é parte da missão ordinária da igreja.

O coronavírus é presente, mas para pensar o futuro da igreja já é passado. Estamos nele e seguiremos correndo em busca de soluções para nos conectar às pessoas nos próximos dias ou meses.

Mas o que sua igreja está planejando para o futuro? Ela pensa no futuro? .

O futuro pode ser inesperado e com necessidades de planos de contingência que não paralisem a nossa missão de cuidar, tocar e converter pessoas.

#prapensar


Texto escrito por Rodrigo Motta, da ChurchCOM.

Publicado originalmente em https://www.churchcom.com.br/post/sua-igreja-na-bolha


Comunicação dá trabalho!

⚠️ SE VOCÊ AINDA NÃO DESCOBRIU, COMUNICAÇÃO DÁ TRABALHO ⚠️

Tenho notado que, agora que esse assunto tem ganhado amplitude, as coisas estão ficando mais claras. Comunicação dá um trabalho lascado, precisa de investimento e de muito compromisso para que as coisas saiam do papel.

Ouvi, nestes últimos dias, a constatação de muitos pastores de que é necessário mais tempo dedicado ao planejamento e produção de conteúdos que municiarão a comunicação. Pensando nisso, vale pensarmos em alguns pontos para irmos mais fundo nessa constatação:

1) Planeje-se. Quais são os objetivos de sua igreja? Com quem vocês querem falar? Quais os canais disponíveis? Quais as ações? Quais as mensagens? Que conteúdo tem? Organize uma agenda de trabalho com seu pastor para que ele esteja presente nessa construção.

2) Organize-se. Criativo geralmente tem muita dificuldade de organizar sua rotina de trabalho. Em igreja, isso piora muito, pois há mais boca para pedir trabalho do que braços para executá-los. Então, minha dica é que você organize o que é prioridade no plano planejamento. Foque nos assuntos institucionais e mais amplos. Ministérios tem prioridade secundária no seu contexto de trabalho.

3) Mensure. Na vida tudo funciona quando sabemos o quanto investimos versus o quanto que retorna. Em nosso caso, o retorno é transformação de vidas, relacionamentos e encurtamento do caminho entre a pessoa e Jesus. Crie métricas para tudo o que fizer para que você balize o tamanho do esforço e a efetividade de cada atividade.

4) Dependa. Esse ponto deveria ser o primeiro, mas deixei para o final para ficar gravado aí na sua cabeça. Dependa de Deus no planejamento, na organização e na mensuração. Tudo o que fazemos é para Ele e precisa de sua inspiração para acontecer.


Texto escrito por Rodrigo Motta, da ChurchCOM e adaptado por CV Outreach.

Publicado originalmente em https://www.churchcom.com.br/post/comunica%C3%A7%C3%A3o-d%C3%A1-trabalho


Invista nas Suas Redes Sociais

Hoje queremos aproveitar para falar da importância de elaborar uma boa estratégia de engajamento nas redes sociais. Para isso, tiramos um tempo para procurar boas dicas para as igrejas sobre o tema, e foi aí que nos deparamos com um caso que realmente tem se destacado nos grandes portais de notícia e entre os profissionais da área de marketing digital, que é de uma participante de um reality show. 

Queremos deixar claro que não queremos apoiar ou recomendar ninguém a acompanhar um programa secular, mas ao nos depararmos com essa notícia, entendemos que podemos extrair algumas dicas relevantes para a nossa atuação, enquanto Igreja, no ambiente digital.

De acordo com o que foi divulgado, antes do início do reality show, essa participante tinha pouco mais de 3 mil seguidores nas redes sociais. Após o início do programa, foi feita a contratação de uma equipe para administrar as redes sociais dela. Assim, em quase 3 meses, foi alcançada a marca de 16 milhões de seguidores, fazendo com que essa conta entrasse no ranking das dez contas brasileiras com maior número de engajamento (compartilhamentos, reações, comentários e cliques). O aumento exponencial de seguidores representa um crescimento aproximado de 530.000%!!! Sim, é isso mesmo. É um número significativo, mas além de seguidores, o engajamento mostra que esta é uma conta de alta performance.

Sabemos que o nicho que está sendo explorado por essa conta já é naturalmente mais atrativo para a população brasileira. Mesmo assim, é possível aprender algumas dicas com este caso:

  1. A equipe de redes sociais tem uma cultura semelhante à da participante

Muitas organizações já colocam pessoas dedicadas para gerenciar suas redes sociais. Essas pessoas são responsáveis por fazer o trabalho de programar publicações, interagir, etc.

No entanto, se você é usuário das redes sociais, sabe que as contas que sentimos maior naturalidade para nos engajarmos mostram conteúdos personificados que se adequam ao que queremos e que parecem ter uma identidade própria. Muitas dessas contas assumem uma personalidade singular que cativa o seu público.

Qual o segredo? Os profissionais de marketing que as gerenciam fizeram uma imersão profunda para entender a cultura e a personalidade daquela conta, bem como de seus seguidores e do público que se deseja alcançar, ou já tinham conhecimento suficiente para personificar a identidade daquela conta.

Por isso, é importante que você defina uma estratégia clara do que você almeja com as suas redes sociais e que consiga ter uma pessoa ou uma equipe que consiga passar a identidade da sua igreja ou da conta de maneira clara, atendendo o propósito estabelecido, fazendo com que as pessoas se identifiquem com a sua conta e queiram se engajar com o seu conteúdo.

  1. Uma equipe especializada é importante para que você atinja o alcance desejado.

Sabemos que este talvez seja o desafio da maioria das igrejas… A falta de recursos para contratar um profissional dedicado para este fim, ou a ausência de um voluntário com tempo suficiente para administrar suas redes sociais faz com que muitas igrejas se limitem a fazer a publicação de conteúdos esporádicos.

Independente da equipe que você possui, comece a dar os primeiros passos. No começo, pode ser difícil, mas ore para que Deus te mostre a melhor forma de abordar este problema. Peça para que Ele levante pessoas na sua igreja que estejam comprometidas com o mesmo propósito que você e que tenham habilidade para trabalhar neste nicho. Lembre-se que Deus levanta pessoas para fazerem a sua obra, assim como Ele já tem usado a sua vida para este propósito!

Em Êxodo 31, aprendemos que quando o tabernáculo estava sendo erguido, Deus levantou artesãos com a capacidade e a habilidade necessária para executarem o trabalho. Ele pode fazer o mesmo dentro da sua igreja!

Deus não precisa que a sua igreja tenha uma mega equipe para administrar as suas redes sociais, embora Ele possa levantar essa equipe ou que talvez você já tenha essa equipe. Grandes vitórias também podem ser alcançadas com exércitos pequenos (vide Gideão x Midianitas). Não importa o tamanho da batalha, mas sim o tamanho do nosso Deus.

  1. Dados são importantes

Muitas pessoas que investem nas redes sociais se esquecem dos dados. É por meio dos dados que podemos acompanhar os resultados das nossas redes. Com os dados, podemos tomar decisões informadas sobre horário de maior engajamento, tipo de conteúdo que tem gerado mais interação, público que está sendo alcançado com o seu conteúdo, etc.

Investir em redes sociais sem estar embasado em dados é como navegar no mar sem uma bússola e de olhos vendados. Em algum momento, você poderá chegar em algum lugar, mas você não sabe quando, onde e nem em que condições você chegará (se chegar).

Quando uma igreja deseja investir em uma missão em uma determinada região, ela estuda a comunidade para entender quais são os potenciais desafios que serão enfrentados. Com as redes sociais não deve ser diferente. Tire um tempo para estudar o território digital no qual a sua igreja está se aventurando, isso pode trazer um grande impacto às suas redes sociais. 

  1. No ambiente digital, para que você alcance mais pessoas com o Evangelho e motive os membros da sua igreja, é importante ter redes sociais com um bom nível de engajamento.

Talvez você nos diga que não está apenas em busca de likes, comentários, cliques ou compartilhamentos, pois o seu propósito é espiritual, e iremos concordar com você! O nosso propósito não é a aprovação de homens, mas de Deus.

Porém, as contas nas redes sociais com maior nível de engajamento são aquelas que também têm um alcance maior. Alcance maior = Evangelho chegando aos corações de mais pessoas e mais pessoas da sua igreja sendo encorajadas em um ambiente preponderantemente secular.

O foco de ter um bom nível de engajamento não é simplesmente tornar a sua igreja famosa, mas fazer com que ela seja uma fonte de disseminação do Evangelho para cada vez mais pessoas que estão consumindo uma quantidade significativa de conteúdo nas redes sociais. Além disso, suas redes sociais podem e devem ajudar/motivar os membros da sua igreja a continuarem firmes em sua caminhada cristã.

Provavelmente, a sua conta não chegará a 16 milhões de seguidores em menos de 3 meses, mas cada igreja que se torna mais relevante no ambiente digital significa um avanço do Reino de Deus sobre o território inimigo. Junte-se a nós neste propósito e conte conosco nessa caminhada.

Texto escrito por Victor Almeida – CV Outreach Brazil